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Simpósio da Associação Nacional dos Produtores de Sementes (Anprosem) sobre sementes de forrageiras reúne produtores de várias regiões do Brasil na CATI


Brazil
May 11, 2016

Realizado entre os dias 3 e 4 de maio, na sede da CATI, em Campinas, o “Simpósio sobre Produção, Qualidade e Uso de Sementes de Forrageiras Tropicais”, organizado pela Associação Nacional dos Produtores de Sementes (Anprosem), reuniu mais de 100 pessoas, entre produtores e técnicos ligados ao segmento, de vários estados brasileiros. “Nosso objetivo com esse evento foi atualizar informações sobre os aspectos relevantes na produção e utilização de sementes forrageiras. Além disso, foi uma oportunidade para união dos setores público e privado; capacitar os produtores, apresentando novas tecnologias de produção e beneficiamento; ou seja, falamos sobre o que envolve a cadeia produtiva”, informou Adrian Belleggia, presidente da Associação, a qual foi criada em 2009 para agrupar os produtores, independente do porte, e apoiá-los nas questões concernentes aos temas ligados à produção, comercialização e legislação, entre outros. Atualmente são 350 associados em todo o Brasil.

Demonstrando a importância da realização do evento em São Paulo, o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, participou da solenidade de abertura. “O Simpósio reuniu a elite do conhecimento na área de plantas forrageiras, para debater pontos de relevância para o setor como sanidade, rastreabilidade, produção e comercialização, apresentar pesquisas e novas cultivares, enfatizando o cuidado com o plantio e o manejo. A Secretaria tem participado de toda a dinâmica do setor por meio de suas unidades: o Instituto Agronômico, de Campinas, e o Instituto de Zootecnia, que fazem pesquisas sobre manejo e adaptação de novas cultivares, entre outros temas; o Instituto Biológico, que promove analisa e identifica pragas e ajuda na certificação; e a CATI, que apoia os produtores com assistência técnica e pelo seu Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), que atua de forma abrangente com o setor. Esse evento reforça a parceria que temos com a Anprosem e será um canal para levantar demandas que podem ampliar as políticas públicas”, ressaltou o secretário.

São Paulo foi escolhido para sediar o evento pois concentra o maior número de empresas produtoras de sementes de forrageiras, bem como é responsável por mais de 70% da exportação nacional. “O Estado não é o maior em número de produção (os maiores produtores estão na região Centro-Oeste e na Bahia), mas o maior em importância para o agronegócio de semente forrageira. Ele também concentra vários trabalhos de pesquisa na área”, destacou Sandra Regina Dias, secretária-executiva da Anprosem e coordenadora do evento, que também destacou o papel da extensão rural no desenvolvimento do setor no Estado.  “O trabalho de extensão realizado pela Secretaria, por meio da CATI, é fundamental para o setor pois, além da interlocução direta com os produtores, promove a capacitação de técnicos de laboratórios privados em seu laboratório de sementes”.

Sobre o setor de plantas forrageiras

O setor de forrageiras, mais especificamente, no uso de sementes de gramíneas e leguminosas forrageiras, vem crescendo a cada ano. “O cenário do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), da exportação de sementes e da diversificação de seu uso, vem colaborando com a intensificação do uso de sementes de forrageiras tropicais em todo o Brasil. Dessa forma, o setor vem se organizando para estar inserido de forma competitiva no mercado”, explica Adrian, presidente da Anprosen.

Segundo o presidente, a cadeia produtiva das plantas forrageiras movimenta aproximadamente 250 milhões de dólares por ano; desse montante, cerca de 70 milhões são gerados pela exportação de sementes. “O Brasil possui 170 milhões de hectares de pastagem e, atualmente, é o maior exportador de carne do mundo. Portanto, o segmento de produção de sementes é o alicerce de todo esse negócio. Em território nacional existem aproximadamente 800 empresas produtoras, sendo que cada uma gera em torno de 20 a 60 empregos diretos e tantos outros indiretos. Isso demonstra a relevância do setor para o agronegócio”.

Impressões sobre o Simpósio

Responsável técnico pela empresa Santa Fé Sementes, sediada em Goiás, o engenheiro agrônomo Euraimi de Queiroz falou sobre a importância do Simpósio. “O setor de produção precisa cada vez mais de tecnologia e pesquisas direcionadas e de acordo com a realidade. Várias palestras foram relevantes, mas precisamos de mais pesquisas direcionadas para a área de produção de forrageiras, principalmente na área de sanidade. Acho importante a organização do setor, principalmente para unir todas as regiões produtoras, não somente São Paulo. Por isso, vou levar para a empresa as informações sobre a Anprosem, para discutir uma possível associação”.

Para Ricardo Vanni, engenheiro agrônomo da empresa Barenburg, sediada no interior de São Paulo, avaliou positivamente o Simpósio. “As palestras tiveram um alto nível e o conteúdo abordado foi, de forma geral, muito relevante. Estamos em um setor que tem muito potencial de crescimento, mas precisa investir cada vez mais em novas tecnologias, diminuir os custos de produção para obter uma valoração maior na comercialização. O pecuarista também precisa estar mais consciente, para valorizar a qualidade da semente, avaliou o agrônomo destacando que também ficou muito empolgado com a heterogeneidade do público, pois aproximou os produtores dos órgãos de pesquisa e extensão rural, para a troca de conhecimentos. “Às vezes pensamos que as instituições públicas, que são tão importantes para o setor, não estão muito atuantes, mas constatei que tanto a pesquisa quanto a extensão têm projetos muito bons, como foi o caso da experiência apresentada pela CATI (Projeto CATI Leite) em várias regiões do Estado”.

Programação

As palestras versaram sobre temas atuais e relevantes para o setor, divididas em quatro módulos: Produção e Manejo, Qualidade, Uso de Sementes de Forrageiras Tropicais e Treinamento para preenchimentos de mapas de produção, comercialização e reembalagem de sementes. Os palestrantes representaram instituições públicas, privadas e universidades.

Além da apresentação das palestras, o evento abriu um espaço de interação entre produtores, técnicos e empresas fornecedoras de equipamentos, sacarias e insumos, patrocinadoras do evento, por meio de uma exposição tecnológica. “Nosso objetivo foi promover um espaço de conhecimento das novas tecnologias e de equipamentos que estão disponíveis para dar suporte ao produtor. A máquina de tratamento de sementes é uma novidade, pois até há pouco tempo quase não se ouvia falar em tratamento de sementes forrageiras, e aqui os produtores puderam conhecer in loco os equipamentos e conversar com representantes dos fabricantes”, explicou Sandra, secretária-executiva da Anprosem.

Veja, abaixo, o Link do vídeo dessa reportagem: 
https://www.youtube.com/watch?v=9j4ydBA9KbQ 



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Website: http://www.anprosem.com.br

Published: May 11, 2016

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