Brazil
September 3, 2012
O pesquisador da Embrapa Algodão, Luiz Paulo de Carvalho, foi co-orientador da dissertação de mestrado intitulada “Controle Genético do Teor de Óleo em Sementes de Algodão”, da estudante de Pós- Graduação em Genética e Melhoramento, Gislâyne Maíra Pereira de Faria, defendida no dia 9 de agosto, na Universidade Federal de Viçosa – UFV, em Minas Gerais.
A pesquisa teve como objetivos analisar a herança genética do teor de óleo do algodoeiro, perceber o caráter desse teor, verificar a variação genética, bem como, determinar o ganho genético.
O óleo é extraído do caroço do algodão por meio da prensagem hidráulica ou com a utilização de extratores químicos. O teor desse óleo há décadas atrás, estava em torno de 15%, porém, como a melhora genética este percentual vem aumentando e já que existem cultivares com mais de 27%. O estudo visa definir estratégias a fim de aumentar o teor de óleo nas sementes de algodão.
Entre as conclusões obtidas pelo estudo estão: Existe variação genética entre as progênies e, portanto, a possibilidade de obter-se ganhos pela seleção entre e dentro de progênies; A geração F5 é o mais indicado para maximizar o ganho genético por seleção para o caráter teor de óleo em algodão; O ganho genético estimado na geração F5 correspondeu a 4,98%, superior a geração F3, denotando que a seleção para o caráter será bem mais eficiente, ao realizar a seleção direta na F5; A linhagem CNPA 2011/12 apresenta potencial para ser utilizada como genitor em programas de melhoramento visando melhoria do teor de óleo do algodoeiro.
Os experimentos foram realizados em Barbalha- CE, na sede da Embrapa Algodão-PB, na estação experimental e no laboratório da Embrapa Instrumentação, em São Carlos-SP, com a utilização do aparelho de ressonância magnética.
Foto: Alexandre Magno