Brasília, Brazil
January 3, 2007
Yara Aquino,
Agência Brasil
A partir de 26 de janeiro, entra em vigor um regulamento técnico
do Ministério da Agricultura que estabelece padrões de qualidade
para óleos vegetais refinados de milho, girassol, canola e
algodão. Até agora, só existia classificação para o óleo de
soja.
Na prática, isso não significa que os óleos vão mudar. Segundo o
coordenador geral de Qualidade Vegetal do ministério, Fernando
Penariol, a diferença aparece apenas no rótulo, que passa a ser
obrigatório, com informações sobre a qualidade e o tipo do óleo.
O regulamento traz benefícios para o consumidor, uma vez que, ao
estabelecer um padrão de identidade e qualidade para os óleos, o
ministério passa a ter mais informações para fiscalizar os
produtos.
“O ministério da Agricultura terá a prerrogativa de fiscalizar a
classificação desses produtos. E, dessa forma, ver se está
classificado corretamente, se está dentro dos requisitos
estabelecidos pelos padrões de identidade e qualidade, de modo a
garantir melhor qualidade ao consumidor”, diz Penariol.
Um exemplo de padrão de qualidade é que os óleos vegetais
refinados soltem pouca fumaça quando aquecidos. Também são
analisados acidez, cheiro e impurezas solúveis em éter de
petróleo, por exemplo. Todas essas características refletem no
uso dos produtos pelo consumidor.
As indústrias têm prazo de um ano para se adequarem à embalagem.
O produto que não atender às especificações de qualidade fixadas
pelo regulamento poderá ter a comercialização proibida. |