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Mercado de pimenta terá duas novas cultivares
Brazil
November 24, 2006

A pimenta biquinho pode ser usada como tira gosto

Uma pimenta dedo de moça mais apimentada e chamada Mari e uma pimenta biquinho adocicada batizada de Moema são os mais novos lançamentos da Embrapa Hortaliças e que serão mostradas durante o “II Encontro Nacional do Agronegócio Pimentas (Capsicum spp.)” e a “II Mostra Nacional de Pimentas e Produtos Derivados” que acontece entre os dias 7 e 8 de dezembro, em Brasília-DF.

No evento promovido pela Embrapa Hortaliças em parceria com a Emater-DF, serão discutidos temas sobre produção, comercialização, processamento, mercado consumidor, arranjos produtivos, além de experiências de produtores, cooperativas e empresas que atuam no setor. As inscrições podem ser feitas pelo endereço (www.cnph.embrapa.br).

Dia de campo

Na sexta-feira ( 8) será realizado o dia de campo na Embrapa Hortaliças, para lançamento dos dois materiais de pimenta. As novas cultivares receberam nomes em tupi-guarani, segundo a pesquisadora Cláudia Silva da Costa Ribeiro, em reconhecimento aos povos indígenas, que foram os primeiros a utilizar as pimentas e a ensinar o mundo a usar esse produto.

O nome “Mari” quer dizer “que machuca” em tupi-guarani e a nova cultivar tem como principal característica o elevado teor de capsaicina – substância que confere o ardor nas pimentas –, em comparação a outras cultivares de pimenta do tipo dedo-de-moça. A “Mari” também se destaca pela alta produtividade, excelente uniformidade de planta e qualidade de fruto, além de apresentar resistência extrema ao Pepper Yellow Mosaic Virus (PepYMV) e resistência intermediária à Xanthomonas campestris pv. vesicatoria e ao Oídio (Oidiopsis taurica). Segundo Cláudia ela pode ser utilizada na produção de conservas e de pimenta calabresa (pimenta seca em flocos).

A outra cultivar recebeu o nome de “Moema”, que significa doce, ou adocicada. Ela pode ser utilizada tanto para consumo fresco como para processamento na forma de conservas de frutos inteiros (servidas principalmente como tira gosto) e de geléias. “Esta pimenta tem um grande potencial tanto para o mercado de frutos frescos como de conservas para aperitivos, pois os frutos além de serem doces, são extremamente aromáticos e saborosos e atendem àqueles consumidores que não consomem pimentas devido ao seu ardor” explica a pesquisadora ao informar que o material tem resistência extrema à Pepper Yellow Mosaic Virus (PepYMV).

Mercado em crescimento

As pimentas do gênero Capsicum dominam o comércio das especiarias picantes no mundo. Cerca de um quarto da população mundial consome pimentas Capsicum nas formas fresca ou processada, ou mesmo em diversas linhas de produtos na indústria de alimentos.

A crescente demanda do mercado, estimado em mais de 100 milhões de reais ao ano, tem impulsionado o aumento da área cultivada e o estabelecimento de agroindústrias, tornando o agronegócio de pimentas doces e picantes um dos mais importantes do país. Apesar do consumo brasileiro de pimentas ser ainda pequeno em relação ao de outras hortaliças, novas perspectivas de mercado estão favorecendo a cultura. O desenvolvimento de novos produtos processados à base de pimentas tem permitido a agregação de valor a esta hortaliça.

Além do mercado interno, parte da produção brasileira de pimentas é exportada em diferentes formas, como páprica, pasta, desidratada e conservas ornamentais. Em 2005, o volume das exportações brasileiras de Capsicum atingiu 9.222 toneladas, no valor de US$ 23.478 mil, fazendo com que as pimentas se posicionassem como a segunda principal hortaliça exportada, representando uma contribuição de 13,5% no valor total das exportações brasileiras de hortaliças, perdendo posição apenas para o melão.

No entanto, ainda há grande carência de informações sobre manejo adequado da cultura, qualidade da matéria-prima, tipos varietais e cultivares mais adaptadas ao processamento.

Serviço:

Evento: “II Encontro Nacional do Agronegócio Pimentas (Capsicum spp.)” e “II Mostra Nacional de Pimentas e Produtos Derivados” .
Data: 7 e 8 de dezembro
Local: Sede da Embrapa – final da Av W3 Norte
Inscrições: na página da Embrapa Hortaliças na internet (www.cnph.embrapa.br), pelo telefone (61) 3385-9110 ou e-mail sac@cnph.embrapa.br.
Taxa de inscrição: gratuita para produtores e custa R$ 150,00 para profissionais e empresas e R$ 50,00 para estudantes, mas o número de vagas é limitado.

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