Rio de Janeiro, Brazil
July 14, 2006
US$3
billion bid to boost biotech in Brazil |
by
Carla Almeida,
SciDev.Net
Agriculture is just one of the
sectors set to gain from Brazil's
biotech boost
A Brazilian
consortium has unveiled a
multi-billion-dollar strategy aimed at
making the country a world leader in
biotechnology.
The
Brazilian Forum of Biotechnology
Competitiveness, which includes government
agencies, the private sector and academic
institutions, announced the plan last week
(4 July).
It identifies
research areas of that have the potential to
boost the competitiveness of Brazilian
industry, increase Brazil's participation in
global trade, speed up its economic growth,
and create jobs.
The overall
cost of putting the plan into action will be
US$3 billion, which will come from the
public and private sectors.
Of this, more
than US$530 million is earmarked for
health-related biotechnology, including the
production of drugs and vaccines for
neglected diseases and cutting-edge research
in the fields of genomics, proteomics,
nano-biotechnology and stem-cell science.
The plan
entails creating new funding mechanisms,
training, and improving the infrastructure
of research institutions.
"It is from an
immediate, intense and integrated effort of
government, industry and academia that
Brazil will be capable of appearing, in
10-15 years, among the leaders in the
biotechnology industry, especially in the
areas of human health, farming and cattle
raising and industrial biotechnology," says
the document.
The plan
will be presented to president Luiz Inácio
Lula da Silva for approval later this year.
|
Estratégia Nacional de
Biotecnologia
http://agenciact.mct.gov.br/upd_blob/40714.pdf
Apresentação
A construção da Estratégia
Nacional de Biotecnologia resultou dos trabalhos realizados no
âmbito do Fórum de Competitividade de Biotecnologia, instalado
no final de 2004, contando com a coordenação conjunta do
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Ministério da Saúde, Ministério da Ciência e Tecnologia e
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com a
participação de diversos representantes do setor empresarial, do
Governo Federal, da Academia e da Sociedade Civil.
A estrutura do Fórum foi
organizada em três grupos horizontais: Recursos Humanos e
Infra-estrutura, Investimentos e Marcos Regulatórios; e três
grupos setoriais: Saúde Humana, Agropecuária e Industrial. A
interação com o setor empresarial, academia, laboratórios
públicos e institutos de pesquisa permitiu identificar os
gargalos e as oportunidades para a bioindústria brasileira, o
que confere representatividade para esta Estratégia Nacional de
Biotecnologia.
Nas reuniões e debates
realizados foram identificadas prioridades, alvos estratégicos e
áreas de fronteira no segmento da biotecnologia, as quais
apresentam condições favoráveis de reforçar a competitividade da
indústria brasileira, com grande potencial de aumentar sua
participação no comércio internacional, acelerar o crescimento
econômico e criar novos postos de trabalho.
Investimentos intensivos e
consistentes de recursos públicos foram realizados para a
formação de uma sólida base de recursos humanos no país. Em 30
anos triplicamos nossa contribuição científica mundialmente, a
qual cresce na mesma velocidade dos países considerados mais bem
sucedidos em nível internacional. Apesar da grande
competitividade e crescentes exportações da agroindústria, o
sucesso científico pouco foi convertido, até o presente momento,
em desenvolvimento tecnológico e produtos e processos
inovadores.
É urgente que o Estado promova
uma política pública consistente e de longo prazo capaz de
estimular o setor privado a se tornar mais competitivo e
participativo no processo de consolidação da bioindústria no
País, como ocorre nos países desenvolvidos. Para tanto, é
necessário o estabelecimento de marcos regulatórios estáveis e
seguros; a concretização de uma infra-estrutura adequada ao
desenvolvimento tecnológico no país; o investimento público e
privado contínuo em P,D&I; a formação de recursos humanos para
atendimento às demandas da indústria, bem como o estabelecimento
de políticas creditícias e tributárias capazes de consolidar a
base industrial brasileira, sob pena do Brasil perder uma das
grandes oportunidades de se projetar e diferenciar no contexto
mundial, bem como de gerar uma maior qualidade de vida para a
população brasileira.
Portanto, o estabelecimento de
uma estratégia de biotecnologia para a bioindústria nacional
requer o ambiente adequado à geração de negócio a partir do
conhecimento científico acumulado nas ICTs nacionais, a absorção
deste conhecimento pelas indústrias destinatárias dessa
tecnologia e a maior integração destes atores na
comunidade biotecnológica internacional.
É a partir de um esforço
imediato, intenso e integrado do Governo, Indústria e Academia,
que o Brasil será capaz de figurar, em 10 a 15 anos, entre os
países líderes na indústria de biotecnologia, em especial nas
áreas de saúde humana, agropecuária e biotecnologia industrial.
Full text of Brazil's
National Strategy for Biotechnology:
http://agenciact.mct.gov.br/upd_blob/40714.pdf
|