Curitiba, Brazil
August 31, 2004
The French province of Brittany,
in the person of the vice governor, Pascale Loget, has signed a
letter of intentions with the state of Paraná for the purchase
of conventional soy. The province annually imports 6 million
tons of grains.
According to Loget, within 60 days Brittany will be declared a
territory free of genetically modified (GM) crops and is
interested in how Paraná is enforcing a prohibition on the
planting and sale of such crops. Loget explains that at the
moment Brittany imports most of its soy from the state of Rio
Grande do Sul where GM soy is grown and sold and wants to change
that because it does not want GM soy even as animal feed. She
says GM crops degrade the quality of food and that 80% of the
population of France is opposed to consumption of GM foods even
indirectly in milk and meat.
The governor of Paraná, Roberto Requião told the French mission
that he is opposed to GM food for three reasons: there is a need
for more research on the effects on the environment and humans,
they create a greater demand for pesticides and there is an
economic disadvantage. He added that his state would have paid
US$60 million in royalties this year if GM crops had been grown
in Paraná.
Agência Brasil
Reporter: Lúcia Nórcio
Translator: Allen Bennett
A província francesa da Bretanha deve importar soja convencional
do Paraná
O Governo do Paraná e a
província francesa da Bretanha assinaram uma carta de intenções
para a comercialização de soja convencional. Uma comitiva
acompanha a vice-governadora da Bretanha, Pascale Loget, ao
Paraná para conhecer as ações adotadas pelo Estado contra o
plantio e a comercialização de organismos geneticamente
modificados.
Responsável pela produção de 50% da carne de suínos e aves da
França e por 6% da produção de grãos, a região da Bretanha deve
ser declarada território livre de transgênicos no início de
outubro, conforme informou Pascale. De acordo com a
vice-governadora, a maior parte da soja que a região recebe é do
Rio Grande do Sul e o governo local não quer soja transgênica
nem para alimentação animal. Ela disse que os Organismos
Geneticamente Modificados (OGM) degradam a qualidade dos
alimentos e 80% da população francesa já manifestaram ser contra
o consumo mesmo indiretamente, no leite ou na carne. A região da
Bretanha importa anualmente seis milhões de toneladas de grãos.
O governador Roberto Requião explicou aos franceses que a
oposição aos trangênicos está baseada em três argumentos: a
necessidade de pesquisas mais aprofundadas sobre o efeito desses
produtos na natureza e no homem, a maior demanda por agrotóxicos
e a desvantagem econômica. O governador disse que o Estado teria
perdido US$ 60 milhões em royalties e US$ 120 milhões neste ano
se tivesse permitido o plantio, a comercialização e a exportação
de transgênicos. |