Brasil
August 4, 2009
A
Embrapa Algodão
homenageia hoje, a partir das 16h30, no auditório principal da
empresa, em Campina Grande, o engenheiro agrônomo e pesquisador
José de Alencar Nunes Moreira. Ele foi o primeiro
chefe-geral da estatal do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, no estado da Paraíba.
Em janeiro de 1975 Alencar lidera o anteprojeto de implantação
do Centro Nacional de Algodão, juntamente com Fernando Chaves
Lins, Nelson Paulieri Sabino, Carlos Antônio Menezes Ferraz e
Geraldo Calcognolo. Em 18 de julho de 1975 é designado pela
Portaria Nº 095/75, como primeiro chefe pelo então Presidente da
Embrapa em exercício, Almiro Blumenschein, que na oportunidade
substituía o presidente Dr. Irineu Cabral.
Alencar foi professor da Escola de Agronomia do Ceará, hoje
Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Ceará (UFCE) e
em 1978, transferiu-se da UFCE para a Universidade Federal da
Paraíba (UFPB) e, mediante convênio entre a UFPB e a Embrapa,
foi novamente cedido para exercer a chefia no Centro do Algodão,
cargo que já vinha ocupando anteriormente.
O Centro Nacional de Pesquisa do Algodão (CNPA), foi fundado em
31 de outubro de 1975, cujo raio de atuação abrangia 14 estados
da Federação: São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Bahia,
Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí,
Maranhão e Pará. Inicialmente, suas atividades contemplavam
apenas duas linhas de atuação, sendo a primeira voltada para a
cultura do algodoeiro arbóreo - de grande expressão
socioeconômica na região Nordeste - e a segunda dirigida para o
algodoeiro herbáceo, com maior ênfase na região Centro-Oeste.
No ano de 1981 José de Alencar aposentou-se pela UFPB e só
depois desta data é que foi de fato contratado pela Embrapa em
primeiro de setembro de 1981, como Pesquisador, nível III. Ele
esteve à frente da chefia da unidade na Paraíba durante 10 anos,
entre agosto de 1975 e setembro de 1985. Durante este período
contribui sobremaneira como líder, presidente e membro de
diversos projetos, comissões e congressos.
Aposentou-se da Embrapa em setembro de 1996, deixando um legado
de contribuições para a Embrapa Algodão e para os diversos
profissionais com quem conviveu. |
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