Brazil
April 22, 2009
Desde 2005 a
Embrapa Algodão e o
Centro de Cooperação Internacional
em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD),
firmaram parceria entre as duas empresas para a busca de
soluções que possibilitem o desenvolvimento do Brasil e França,
no que diz respeito à pesquisa científica. A parceria consiste
em um Projeto de Cooperação Técnica (PCT), elaborado pelos
pesquisadores Paulo Barroso da Embrapa Algodão e Marc Giband do
CIRAD. O primeiro PCT aprovado em 2005 teve a duração de 3 anos,
e em 2009 um novo projeto será apresentado. Por este motivo o
pesquisador francês Marc Giband permanecerá no Brasil por mais
três anos.
Segundo Ziany Neiva Brandão, funcionária da Embrapa Algodão que
trata das relações internacionais, após a elaboração do projeto,
o mesmo é encaminhado pelo CNPA e passa pela avaliação da ARI
(Área de Relações Internacionais da Embrapa) e Agencia
Brasileira de Cooperação, para então ser enviado para o
Ministério das Relações Internacionais que protocola e aprova o
projeto final.
As pesquisas realizadas em torno do PCT são relativas à Genética
Molecular, através da busca de marcadores moleculares para a
resistência à doenças. Segundo Marc, esse será o foco nas
pesquisas travadas nessa renovação no Brasil.
Marc ainda afirma, que esta será uma parceira que beneficiará
tanto a Embrapa Algodão quanto o CIRAD. “Para nós, na área do
algodão, tem uma complementaridade boa, porque o Cirad
desenvolveu alguns trabalhos que permitiu a Embrapa fazer
algumas coisas. Alguns recursos desenvolvidos pelo Cirad foram
disponibilizados para a Embrapa Algodão que serão úteis no
desenvolvimento de projetos aqui”explica. Ele ainda cita o
interesse do Cirad na área de fitopatologia, alegando que a
instituição precisa se fortalecer nessa área. Assim ele espera
que cada uma das instituições participantes do acordo
franco-brasileiro saia fortalecida na elaboração dos trabalhos
de pesquisa.
Paulo Barroso, pesquisador do CNPA, ainda cita outra atividade
importante dentro do projeto: O intercâmbio de germoplasma, que
ele avalia como sendo importante para o CIRAD e CNPA. Ele trata
ainda da resistência à stress hídrico como provável fator a ser
tratado nesse novo PCT. “Nos ainda estamos discutindo como vai
ser o projeto. Temos que elaborar isso relativamente rápido, mas
precisamos sentar e discutir”,conta Barroso, que traz
perspectivas positivas para essa renovação. “Esperamos que essa
parceria continue dando bons frutos” finaliza.
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