Brasil
September 19, 2008
A Comissão Técnica Nacional
de Biossegurança (CTNBio) aprovou ontem (18) a liberação
comercial de mais quatro variedades de organismos geneticamente
modificados (OGMs). São duas variedades de milho, uma de
algodão, e uma vacina animal contra a circovirose suína. "Esses
processos estavam sendo analisados há muito tempo, e como já
estavam concluídos, decidi colocar em votação. A aprovação dá
seqüência aos trabalhos da CTNBio", disse o presidente da
Comissão, Walter Colli.
Com aval da CTNBio, o próximo passo é a liberação do produto
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A primeira liberação comercial aprovada na sessão de ontem foi
para uma variedade de milho (item 02) tolerante a glifosato, que
recebeu 16 votos favoráveis, três contra e uma abstenção. Na
seqüência foi aprovado o pedido para liberação de uma semente de
algodão (item 03), também tolerante a glifosato, que obteve 16
votos a favor, um contra e três abstenções.
A outra espécie de milho (item 04), também tolerante ao
glifosato, foi aprovado com 16 votos favoráveis e quatro contra.
Os membros da CTNBio aprovaram ainda, com 20 votos a favor, a
comercialização de mais uma vacina contra a circovirose suína
(item 10).
Ainda pela manhã, foram aprovados sete pedidos de liberação
planejada no meio ambiente (pesquisa). A Comissão acatou também
diversas medidas, como a alteração em Comissão Interna de
Biossegurança (CIBio) e em Certificado de Qualidade em
Biossegurança (CQB).
Veja aqui a pauta.
Brasil aprueba nuevas
variedades de maíz y algodón transgénico para el
comercio |
Source:
Fundación Antama
El Gobierno brasileño
aprobó la liberación comercial de cuatro variedades
de organismos genéticamente modificados, que serán
usadas extensivamente en la agricultura y la
pecuaria, informó una entidad oficial.
La Comisión Técnica Nacional de Bioseguridad
(CTNBio) aprobó el uso de dos variedades de maíz y
una de algodón, tolerante al herbicida glifosato
(N-fosfonometil- glicina C3H8NO5P), desarrollado y
comercializado mundialmente por la trasnacional
Monsanto con el nombre de Roundup.
También aprobó el uso comercial de una vacuna
transgénica contra la circovirosis porcina, una
enfermedad infecciosa de origen vírica de fuerte
impacto comercial en los rebaños.
"Con el aval de la CTNBio el próximo paso es la
liberación del producto por el ministerio de
Agricultura y Pecuaria", destacó el organismo en un
comunicado.
El glifosato es cuestionado por grupos ecologistas,
algunos científicos y por organizaciones de
campesinos sin tierra, que advierten sus efectos
nocivos sobre el medio ambiente, a la vez que
provoca el surgimiento de hierbas dañinas más
resistentes.
Igualmente la reunión técnica, que comenzó el jueves
y terminó el pasado viernes, aprobó siete
investigaciones en el medio ambiente de especies
transgénicas cuya liberación comercial podría ser
también autorizada en el futuro.
La CTNBio es un comisión asesora del Gobierno
Federal integrada por los ministerios de Ciencia y
Tecnología, Agricultura y Pecuaria, Defensa, Medio
Ambiente, Relaciones Exteriores y Salud, además de
un cuerpo técnico de especialistas en varias áreas. |
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