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Termina o III Curso Internacional de Produção de Hortaliças

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Brazil
November 5, 2008

Mais uma missão cumprida na linha de projetos de cooperação internacional desenvolvidos pela Embrapa Hortaliças. Terminou no dia 31 de outubro último o III Curso Internacional sobre Produção Sustentável de Hortaliças, que reuniu um grupo de agrônomos e técnicos agrícolas de Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Moçambique e Cabo Verde, países da África onde o português é a língua oficial, além da participação de técnicos da Emater-DF e do Acre.

Iniciado em 29 de setembro, o curso envolveu todas as áreas de conhecimento relacionado à produção de hortaliças, como irrigação, manejo de pragas e doenças, adubação, pós-colheita, produção de sementes, melhoramento, agricultura orgânica e familiar, e também produção de hortaliças em zonas urbanas e periurbanas. Segundo o pesquisador responsável pela coordenação do curso, José Flávio Lopes, a programação foi baseada numa pesquisa sobre as práticas agrícolas desenvolvidas em 18 países africanos. Para tanto, os organizadores contaram com a colaboração do escritório instalado pela Embrapa em Gana, e que atua como base institucional para a interação com outros países do continente.

Na avaliação de José Flávio, os participantes retornam a seus países com múltiplos e variados conhecimentos, a seu ver fundamentais para a introdução de práticas agrícolas socialmente mais justas, economicamente mais viáveis e ecologicamente mais sustentáveis.

A agrônoma Tijara Naran Pinto, de Moçambique e representante do grupo, faz coro ao pesquisador e recorre às imagens para relatar suas impressões a respeito do aprendizado: "Voltamos para os nossos países com uma caixa simbólica, contendo várias caixinhas pequenas, que representam todas as informações pertinentes à execução de uma política agrícola que leve em conta a sustentabilidade."

Ela conta que em sua região, por exemplo, o maior problema consiste no indiscriminado e descontrolado uso de defensivos agrícolas. "Aplica-se os agroquímicos sem nenhum controle, o que tem provocados muitos danos ao trabalhador rural, à população que consome os produtos e ao meio ambiente". Esse é um mal que Tijara espera combater com a "caixinha" que contém informações sobre a importância do uso racional e responsável desses defensivos.

PARCERIAS

Na cerimônia de entrega dos certificados, o destaque ficou por conta da atuação conjunta da Embrapa Hortaliças com a Agência Japonesa de Cooperação (JICA) e a Emater-DF, lastreada pela ABC - Agência Brasileira de Cooperação, órgão do Ministério das Relações Exteriores, um "consórcio" que permitiu cumprir todas as etapas programadas.

Conforme o pensamento expressado pelo representante da Emater-DF, Antônio Dantas, ações desse quilate fortalecem ainda mais a parceria da instituição com a Embrapa Hortaliças. "Além de parceiros, somos também beneficiários, na medida em que temos a oportunidade de aprender e multiplicar os conhecimentos repassados pela Embrapa", salientou.

"Desde a década de 70, compartilhamos desse ideal comum, e que envolve iniciativas que possam ajudar os povos menos favorecidos", enfatizou Kasuaki Komasawa, da JICA. Para ele, sem a parceria com a Embrapa Hortaliças, projetos de capacitação ou de promoção à segurança alimentar, previstos no acordo de cooperação técnica firmado entre o Brasil e o Japão, não teriam chances de vingar.

Ao fazer uso da palavra, o chefe-adjunto da área de Comunicação e Negócios da Unidade, o pesquisador Warley Nascimento, também destacou a importância "dessa união de forças" que possibilitou a terceira edição do curso internacional, sob esse novo foco de produção sustentável.

Em nome de toda a chefia da Embrapa Hortaliças, Warley agradeceu o empenho do corpo técnico, "pela participação ativa", e os apoios financeiro e logístico recebidos da JICA e da ABC. Empresas e produtores do Distrito Federal, de Goiás e de São Paulo, que receberam os participantes do curso durante as excursões e visitas técnicas, também mereceram o muito obrigado do pesquisador.

E aos alunos, Warley aconselhou uma atenção especial à bagagem extra, representada pelos quase 15 quilos de informações impressas recebidas da Unidade. Ele enfatizou também a importância de serem mantidos os elos formados durante o curso, "com vistas a alimentar a troca de conhecimentos e experiências estabelecidos durante todo esse período em que estivemos juntos".

 

 

 

 

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