Brazil
January 10, 2008
Durante o próximo Show Rural
Coopavel, marcado para o período entre 28 de janeiro e 1º de
fevereiro de 2008, a
Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) apresentará dez
cultivares já lançadas e outras dez que estão em fase de
pré-lançamento.
Entre as cultivares de milho, há quatro híbridos simples
(BRS 1010, BRS 1015, BRS 1030 e BRS 1035), um híbrido triplo
(BRS 3060) e um híbrido duplo (BRS 2020). Além deles, serão
mostrados dois híbridos de sorgo granífero (BRS 308 e BRS 310) e
dois híbridos de sorgo forrageiro (BRS 610 e BRS 800).
O BRS 1010 é adaptado às regiões Sudeste e Centro-Oeste do
Brasil, ao norte do Paraná, ao sudoeste da Bahia e ao sul dos
estados do Maranhão e do Piauí. Além de boa sanidade (é
resistente à Phaeospheria e moderadamente resistente à mancha de
Cercospora), tem alto potencial produtivo.
Já o BRS 1015 foi desenvolvido em conjunto pela Embrapa Milho e
Sorgo e pela Embrapa Trigo (Passo Fundo-RS). Seu plantio é
restrito à safra normal dos estados do Rio Grande do Sul e de
Santa Catarina e do sul do Paraná.
O BRS 1030 é recomendado às regiões Centro-Oeste e Sudeste do
país, além do norte paranaense e do sudoeste baiano. Tanto em
ambientes acima como abaixo dos 700 m de altitude (quando,
tradicionalmente, há queda na produtividade do milho), ele tem
mostrado alta produtividade.
A mesma boa resposta, tanto acima como abaixo dos 700 m de
altitude, tem tido o BRS 1035, que apresenta ainda ótimo
empalhamento. A área de recomendação é formada pelas regiões
Centro-Oeste, Sudeste e Meio-Norte do Brasil.
O híbrido triplo BRS 3060 tem bom nível de resistência às
principais pragas e doenças que atacam o milho. Outra
característica importante é a maior eficiência na utilização de
fósforo, o que acaba resultando em uma potencial alta
estabilidade produtiva.
Recomendado para as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, os
estados da Bahia, Tocantins, Piauí e Maranhão e o norte
paranaense, o BRS 2020 é um híbrido duplo e tem ciclo precoce.
Sorgo - O BRS 308 tem boa capacidade de rebrota e alta
resistência a três das principais doenças que atacam o sorgo: a
antracnose, a cercosporiose e a helmintosporiose. É um híbrido
de sorgo granífero indicado para o sistema de sucessão ou
safrinha das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país.
Já o BRS 310, também híbrido de sorgo granífero, tem mostrado
alto potencial de rendimento de grãos e adaptabilidade a
ambientes considerados desfavoráveis. Ele é recomendado para as
regiões Sudeste e Centro-Oeste nos plantios de sucessão a
culturas de verão e o Nordeste no inverno chuvoso.
Já o BRS 610 é um híbrido forrageiro de sorgo e apresenta boa
produtividade de matéria seca e excelente sanidade foliar. A
alta digestibilidade de matéria seca confere qualidade à silagem
feita com o BRS 610, que é recomendado para plantio na safra de
verão das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O BRS 800 é um híbrido de sorgo indicado para corte e pastejo e
sua forragem tem alto valor nutritivo. A Embrapa recomenda seu
plantio seguindo a escala: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e
sul do Paraná entre setembro e janeiro; norte e sudeste
paranaenses entre setembro e fevereiro; norte de Minas Gerais e
Nordeste do Brasil durante todo o ano.
Curso - A Embrapa Milho e Sorgo ofertará um curso sobre
processamento de minimilho. Considerado uma hortaliça, o
minimilho pode ser colhido no verão até em 45 dias, conforme a
precocidade da cultivar usada. No inverno, mesmo com cultivares
precoces, esse tempo chega até a cerca de 70 dias.
A principal diferença entre o minimilho e o milho para grão é a
densidade de semeadura. No caso do minimilho, essa semeadura
pode ser até três vezes maior que a utilizada no milho para
grão. O espaçamento é basicamente o mesmo nas duas utilizações
do milho.
Para ter apelo comercial, o minimilho deve possuir entre 4 e 12
cm de comprimento e entre 1 e 8 cm de diâmetro. Quanto ao
armazenamento, deve acontecer sob refrigeração em temperatura
entre 5 e 10° C. Estas e outras peculiaridades do minimilho
serão mostradas durante o curso em Cascavel.
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