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Votorantim investe em pesquisa e desenvolvimento biotecnológico

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Brazil
July 6, 2007

Source: Ministério da Ciência e Tecnologia - Agência CT

O grupo Votorantim está investindo R$ 58,7 milhões em pesquisa e desenvolvimento na área de biotecnologia. Os projetos estão sendo tocados pela Alellyx Applied Genomics e pela Canavialis, empresas fundadas em 2001 pela divisão de Novos Negócios do grupo em parceria com cientistas.

Criada em 2000, a área investe em empresas de alta tecnologia, produtos e negócios inovadores através de um fundo de capital de risco com capital de US$ 300 milhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quinta-feira financiamento de R$ 39,2 milhões, dentro de sua linha de inovação, para os projetos de desenvolvimento genético da Votorantim.

´´É a primeira vez que o banco financia projeto da divisão de Novos Negócios, até por ter agora política voltada à inovação. Da nossa parte sempre investimos com capital próprio, mas agora com as oito empresas em estágio mais avançado podemos começar a buscar fontes externas de recursos´´, afirmou o diretor da Votorantim Novos Negócios, Fernando Reinach.

Ele disse que a divisão tem participação pouco expressiva no faturamento do grupo, mas é uma aposta para o futuro. ´´São empresas iniciadas do zero e negócios de alto risco, mas extremamente promissores´´, afirmou ele. No caso da Canavialis e da Alellyx o executivo estimou que os investimentos tenham chegado à casa de US$ 30 milhões em cada uma delas. Em 2007 o montante aportado nas duas empresas deve ultrapassar os R$ 100 milhões.

A Alellyx é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento em agro-biotecnologia focada no aumento da produtividade, da competitividade e da qualidade de produtos agro-industriais nas culturas de laranja, eucalipto e cana-de-açúcar. A empresa receberá R$ 33,7 milhões (86% financiados pelo BNDES) para a melhoria genética de culturas como cana-de-açúcar, citros e eucalipto.

O objetivo é também desenvolver oito diferentes sub-projetos nas áreas de combate a pragas, bacterioses e viroses em citros; resistência à seca e aumento do teor de sacarose na cana-de-açúcar; além de melhoria da qualidade da madeira de eucalipto, com mais celulose e menos lignina.

A estratégia da Alellyx consiste em conciliar pesquisa de ponta com as demandas específicas de mercado sobre as culturas da cana-de-açúcar, citros e eucaliptos.

´´Escolhemos culturas em que o Brasil era líder mundial e onde as grandes multinacionais não tinham tanto interesse em desenvolver tecnologia´´, explicou Reinach. A Alellyx concentra seus esforços de inovação em variedades transgênicas, enquanto a Canavialis desenvolve variedades clássicas (não transgênicas).

Criada por pesquisadores com 30 anos de experiência no melhoramento genético da cana-de-açúcar, a Canavialis tem como foco aumentar a rentabilidade do produtor através do desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar visando à otimização da produtividade dos canaviais.

A empresa está recebendo investimentos de R$ 25 milhões, dos quais R$ 10,3 milhões financiados. Com técnicas de biotecnologia e genética clássica, a Canavialis atua na redução de custos de produção e aumento da competitividade do setor sucroalcooleiro brasileiro.

A empresa é responsável pelo desenvolvimento das variedades RB, que atualmente cobrem cerca de 50% da área plantada de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil e controla 15% da área total de cana plantada no País.

´´É possível produzir de 15% a 20% mais de açúcar e etanol por hectare plantado e também ocupar novas fronteiras com essa tecnologia´´, explica Reinach. Entre as apostas futuras da VNN na área de biotecnologia está um gene que vem sendo testado há três anos e pode dobrar a produtividade de culturas como a cana. ´´Acredito que o produto chegue a mercado em três anos. Se der certo será fundamental para ampliar a produção de cana - hoje restrita a 5 milhões de hectares no País - e etanol´´, adiantou o executivo.

A Votorantim já tem acordo de troca de tecnologia com a Monsanto, o que permite que a empresa teste esse gene em outras culturas, como o milho.

 

 

 

 

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