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Pesquisas com algodão são apresentadas em seminário
Brazil
October 23, 2006

Nos próximos dias 25, 26 e 27 de outubro, a Embrapa Algodão e Embrapa Agropecuária Oeste, Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizarão o Seminário para Apresentação dos Resultados de Pesquisa com a Cultura do Algodão em três municípios de Mato Grosso.

Com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Algodão (Facual), que financia um dos maiores programa de pesquisas na área em toda a América do Sul e apoio da Ceres Consultoria, CooperFibra, Fazenda Marabá e Algodoeira Campo Verde, o seminário apresentará os resultados das pesquisas conduzidas pela Embrapa envolvendo a cultura do algodão, na safra 2005/2006. O encontro acontecerá no dia 25 na Associação dos Engenheiros Agrônomos, em Primavera do Leste; dia 26, no auditório da Cooperfibra em Campo Verde e no dia 27, no auditório Flor da Soja do Shopping de Sorriso, sempre das 18 às 21 horas.

O estado de Mato Grosso, na safra 2005/2006 produziu, em média, 1.400 kg/ha de fibra, em 356.800 hectares cultivados, tornando-se o primeiro produtor brasileiro de algodão, contribuindo com 45% da produção nacional de fibra. Os números poderiam ser melhores se os custos de produção não fossem tão elevados. “Devido à necessidade de controle de pragas e doenças são empregados sistemas de produção não recomendados. Um exemplo é o cultivo de algodoeiro continuamente na mesma área”, esclarece o fitotecnista e pesquisador da Embrapa, Fernando Mendes Lamas.

Os pesquisadores Francisco Farias (Embrapa Algodão – Núcleo Mato Grosso) e Luís Aguillera (CooperFibra) apresentarão os principais resultados da safra 2005/2006 com as cultivares de algodão. Entre elas, destacam-se a BRS Cedro, com alta percentagem de fibra e a BRS Araçá, de porte baixo, ambas resistentes à virose.

Já o sistema integrado de produção do algodoeiro é um fator determinante na redução de custos e este tema será tratado pelo pesquisador Fernando Mendes Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste – Dourados, MS). Lamas explica que 14 espécies vegetais foram avaliadas na região e isso permitiu que fossem selecionadas as melhores para cobertura de solo e integração lavoura-pecuária. “As pesquisas buscam estratégias que possibilitam a redução dos custos de produção, e o conseqüente, aumento da rentabilidade. O sistema integrado de algodão é uma possibilidade”, sugeri Fernando.

Importante patógeno das culturas brasileiras, o nematóide no algodoeiro causa perdas consideráveis. O pesquisador da Embrapa, Guilherme Asmus, levará ao evento o manejo de áreas infestadas por nematóides, mostrando os resultados com pesquisas conduzidas em Mato Grosso do Sul e Goiás e que são aplicáveis a Mato Grosso. “Os trabalhos são baseados, fundamentalmente, na adequada rotação de cultura, com efeitos benéficos para o controle de nematóides”.

Por fim, Fábio Melo e Guilherme Ohl, consultores da Ceres, ministrarão o manejo de pragas e doenças. Entre as pragas, sobressaem-se o bicudo (Anthonomus grandis), a lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) e as lagartas do gênero Spodoptera (S.frugiperda e S. eridania). Com relação às doenças, as maiores preocupações dos produtores são com a ramulose, causada pelo fungo Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides e uma das mais importantes doenças da cultura, particularmente no Cerrado; e a ramulária, ocasionada pelo fungo Ramularia aréola.

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