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Arroz macio no prato e produtivo no campo
Brazil
May 8, 2006

Chegou a vez do Pará ser apresentado oficialmente à cultivar de arroz BRS Sertaneja, recomendada para uso empresarial, mecanizado, sob condições de sequeiro (terra firme). A apresentação da nova variedade, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, acontece dia 6 de maio, no município de Tailândia, com uma vasta programação paralela de transferência de tecnologia para a produção de grãos.

É grande a demanda por qualidade de grão no arroz de sequeiro, responsável por 95% da produção paraense de 600 mil toneladas anuais do grão. "O mercado consumidor está cada vez mais exigente, principalmente pelo tipo de arroz agulhinha, com grão longo-fino, o preferido nos grandes centros urbanos", explica Altevir de Matos Lopes, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental.

A BRS Sertaneja, de acordo com o pesquisador, é recomendada também para plantio nos estados do Maranhão, Goiás, Rondônia e Tocantins. Além de ser do tipo grão longo-fino, vindo de encontro aos desejos do mercado consumidor, apresenta rendimento industrial muito elevado e estável: 57% de rendimento de grãos inteiros e 67% de renda no beneficiamento. E a produtividade é considerada excepcional, numa média de 4.200 quilos por hectare.

A mesma produtividade pode ser obtida com a variedade de sequeiro BRS Apinajé, cujos resultados da pesquisa poderão ser conhecidos também no dia de campo deste sábado em Tailândia. A diferença em relação à Sertaneja é que a Apínajé supre as necessidades do agricultor familiar. "Apesar de possuir arquitetura com folhas eretas, semelhante à do arroz irrigado por submersão, tem boa resistência à seca e alto potencial de produção no cultivo de terras altas", salienta Altevir Lopes.

Do ponto de vista dos consumidores, a qualidade culinária das duas cultivares pode fazer a alegria das donas-de-casa, pois os grãos ficam soltos após o cozimento. Quando reaquecidos para o jantar continuam macios, ao contrário de muitas variedades cujos grãos endurecem.

Milho e Soja – Além do arroz, o comportamento de outras duas culturas está em foco nas terras de Tailândia. De um lado, o milho, que possui um emergente parque avícola no Pará com demanda reprimida de grãos na ordem de 150 mil toneladas, forçando a importação. De outro, a soja, que há dez anos passou a representar uma nova fronteira agrícola estadual.

Várias cultivares de milho e soja, além de recomendações de nutrição e adubação, poderão ser melhor conhecidas durante a programação do evento, sediado na Organização Social Campos, onde a Embrapa desenvolve os experimentos em Tailândia desde o ano passado. A pesquisa de melhoramento genético dos grãos é uma parceria entre as unidades Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA), Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antonio de Goiás/GO), Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas/MG) e Embrapa Soja (Londrina/PR).

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