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Projeto amplia base genética de arroz
Brazil
March 3, 2006

O conhecimento das condições ecogeográficas dos locais de coleta de germoplasma se constitui em informação importante. Com esta proposta, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está desenvolvendo o projeto “Coleta, caracterização e uso dos recursos genéticos para a ampliação da base genética de linhagens e cultivares brasileiras de arroz”.

Para a pesquisadora da Embrapa Rondônia (Porto Velho-RO), Marley Utumi, integrante do projeto, espera-se maior e melhor utilização da diversidade do arroz, aumento da base genética das cultivares do país e menos vulnerabilidade e, assim, apoiar a sustentabilidade da produção brasileira de arroz.

A maior parte das variedades tradicionais do Banco de Germoplasma foi obtida em 18 expedições de coleta, em 14 unidades da Federação, no período de 1979 a 2002, coordenadas pela Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), coletando 2.338 amostras.

Em Rondônia, a maioria das coletas foi nos municípios ao longo da BR364, e após catalogação e desinfestação, foram armazenadas na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) e na Embrapa Arroz e Feijão. Os resultados da caracterização do germoplasma de arroz, de acordo com o ambiente de origem, servirão como subsídio para a estruturação da coleção nuclear brasileira de arrroz, pois certamente a origem geográfica deverá ser empregada como um dos critérios de estratificação da Coleção Brasileira de Germoplasma de Arroz, explica a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biologia, Marília Burle. A coleção refere-se a uma pequena amostra de 550 integrantes, escolhidos entre quase 10 mil acessos de arroz armazenados no Banco de Germoplasma da Embrapa, onde estão presentes 308 variedades tradicionais, 94 linhagens/cultivares brasileiras e 148 estrangeiras.

As amostras de Rondônia que retornaram para experimentação são de coletas feitas nos municípios da região sul, em Vilhena, central, mais especificamente em Ji-Paraná e no município de Porto Velho, ao norte do Estado.

No experimento, que foi implantado no Campo Experimental da Embrapa Rondônia em Vilhena-RO, está sendo avaliado caracteres agronômicos, como altura de planta, ciclo da cultura, incidência de acamamento e doenças e produtividade. Este trabalho está em desenvolvimento e em fase de avaliação.

Além de Vilhena-RO, o mesmo trabalho está sendo inserido em outros locais do Brasil, como: Boa Vista-RR, Formoso do Araguaia-TO, Sinop-MT, Teresina-PI, Goiânia-GO e nos municípios de Pelotas e Alegrete-RS.

Em Santo Antônio de Goiás-GO, será feita avaliação de qualidade de grão, que envolve formato, coloração, cocção e rendimento industrial. Também será realizada análise de DNA, usando uma metodologia chamada SSR (simple sequence repeats), a qual permitirá estabelecer um perfil molecular de cada acesso, determinar o grau de relacionamento genético entre eles e detectar duplicatas.

O conjunto de informações, obtido com a caracterização dos acessos, será fundamental para auxiliar no processo de escolha para adicionar novos acessos na Coleção Nuclear que realmente acrescentem variabilidade genética, e orientar os pesquisadores no processo de escolha de novos parentais para o programa de melhoramento genético do arroz, salienta Marley. Além disso, diz a pesquisadora, o experimento serve como parte de treinamento de futuros profissionais da área agrícola e de pesquisa.

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