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Curso internacional treina especialistas em avaliação de riscos ambientais de organismos geneticamente modificados
Brasília, Brazil
June 21, 2006


 

Embrapa participa de projeto internacional sobre metodologias para garantir a biossegurança na liberação de transgênicos

 

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 40 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, faz parte de um projeto internacional denominado GMO ERA, que tem como objetivo desenvolver novas metodologias e aperfeiçoar as já existentes para análise de riscos ambientais de organismos geneticamente modificados – OGM’s. Como iniciativa dessa parceria, está sendo realizado no Instituto Israel Pinheiro, em Brasília, DF, no período de 20 a 23 de junho, o Workshop de Formação do Time de Especialistas em Avaliação de Riscos Ambientais de OGM’s, que conta com a participação de 24 especialistas brasileiros e 10 estrangeiros da Costa Rica, Estados Unidos, México, Peru, Suíça, Tanzânia, Uganda e Vietnam.


O workshop tem como objetivo treinar os participantes para que possam atuar como professores e disseminadores de conhecimentos em seus países sobre três temas principais: fluxo de genes, que é o movimento natural de genes entre populações de plantas (no caso de organismos transgênicos, esse movimento pode ser ou não desejável); efeitos sobre a biodiversidade e insetos não-alvo; e manejo de resistência de insetos e plantas daninhas. Para isso, estão sendo discutidas bibliografias e metodologias, que resultarão em materiais impressos para serem utilizados em cursos.  Esse é o segundo workshop de formação de especialistas, o primeiro foi realizado no Vietnam. 


O GMO ERA, financiado pela Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação, é uma iniciativa pioneira de 260 cientistas da área ambiental que trabalham em instituições públicas e tem cerca de 700 contatos em 116 países.  Mais de 70% dos integrantes desse grupo representam países em desenvolvimento.  O grupo regional da América Latina é coordenado pelas pesquisadoras da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Eliana Fontes; e da Embrapa Meio Ambiente, Deise Capalbo. 


“A Embrapa começou a fazer parte do projeto GMO ERA em 2002 e desde então várias iniciativas já foram realizadas, como reuniões com os países participantes em São Paulo, Brasília e mais recentemente uma participação na 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (MOP-3), em Curitiba”, como explica a pesquisadora Eliana Fontes.  Em todos esses eventos, o objetivo sempre foi prover ferramentas e capacitar os responsáveis (que podem ser reguladores e outros interessados) por tomadas de decisão em todo o mundo, na definição de informações e dados relevantes para as análises de riscos ambientais relacionadas a organismos transgênicos.  “Sempre levando em conta as diversidades de sistemas agrícolas entre os países”, enfatiza Eliana.


O projeto resultou também na publicação de dois livros sobre os riscos de liberação de organismos geneticamente modificados no meio ambiente: um que analisa esses riscos em relação a algodão transgênico no Brasil, que conta com a participação da pesquisadora Eliana Fontes como autora; e outro com o mesmo enfoque sobre milho transgênico no Quênia.

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