De
acordo com o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Luis
Cláudio de Faria, no período de 2001 a 2004, a BRS
Supremo foi comparada a duas testemunhas em 30 ensaios a
campo. Nos estados de Santa Catarina e Paraná, a
variedade foi avaliada junto com a IPR 88 - Uirapuru e
BRS Valente na safra das águas e da seca; e, em Goiás e
Distrito Federal, ela competiu com as cultivares
Diamante Negro e BRS Valente na safra das águas e de
inverno. A BRS Supremo alcançou uma média final de
produtividade 2% superior (2.410 quilos por hectare).
"Nos
ensaios de campo, a BRS Supremo apresentou também reação
intermediária à ferrugem, à mancha angular e foi
suscetível ao mosaico dourado e ao crestamento
bacteriano comum", complementa Luis Cláudio, que
trabalha no programa de melhoramento do feijoeiro comum
da Embrapa Arroz e Feijão. Segundo o especialista, a
cultivar possui alto padrão de qualidade, como
uniformidade de coloração e de tamanho de grão; e
excelentes qualidades culinárias, tempo de cozimento de
31 minutos e caldo com coloração marrom chocolate.
O
lançamento da BRS Supremo é bem-vindo, pois se encontra
em consonância com os anseios dos consumidores
brasileiros. "A produção nacional de feijão preto não
atende à demanda de consumo interno dos estados da
Região Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo", diz Luis
Cláudio. Anualmente importa-se cerca de 100 mil
toneladas do produto.
Mais
informações
Embrapa Arroz e Feijão
Rodrigo Peixoto (1.077 MTb/GO)
Contatos.: (62) 3533-2108