Brasil
February 22, 2005
A Comissão Especial de Recursos do
Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou no
Diário Oficial da União do último dia 14 de fevereiro as
portarias que tratam do zoneamento agrícola das culturas do
algodão, feijão de corda e milho para safra de 2005 no Estado de
Sergipe. As portarias indicam os tipos de solos aptos para o
plantio, os municípios e períodos favoráveis e as cultivares
indicadas para as regiões contempladas.
Segundo os resultados
divulgados, 69 municípios sergipanos foram considerados aptos
para o plantio do algodão herbáceo. O feijão de corda poderá ser
plantado em 44 municípios, incluindo os da região mais seca do
Estado, como o Alto Sertão Sergipano. Para o milho, o zoneamento
agrícola abrangerá 19 municípios, principalmente da região dos
tabuleiros costeiros e agreste. A região do Alto Sertão não foi
considerada apta para o plantio do milho.
De acordo com o pesquisador
Hélio Wilson Lemos de Carvalho, da Embrapa Tabuleiros Costeiros
(Aracaju – SE), Unidade da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a maioria
das cultivares de milho e feijão de corda indicadas pelo
zoneamento já foram testadas e aprovadas para as condições de
Sergipe. Em diversas regiões do Estado, esses materiais foram
plantados em propriedades particulares e apresentados aos
produtores, por meio de uma parceria da Embrapa com o
Departamento de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe
(DEAGRO).
O Zoneamento Agrícola é
coordenado pelo Ministério da Agricultura e executado por
pesquisadores de diversas instituições, entre elas a Embrapa.
Ele determina quais regiões apresentam melhores condições
climáticas para o desenvolvimento das culturas, os períodos mais
favoráveis para o plantio com menor risco e as cultivares
habilitadas. Atualmente o enquadramento no Programa de Garantia
da Atividade Agropecuária (Proagro) está restrito aos
empreendimentos conduzidos nas áreas de abrangência do
Zoneamento Agrícola. Maiores informações podem ser obtidas no
site
www.agricultura.gov.br |