A safra de inverno de soja da região do Oeste baiano vem se desenvolvendo bem, sem a presença da ferrugem asiática da soja. A constatação foi feita por técnicos do Programa Estratégico de Manejo da Ferrugem Asiática da Soja, durante a segunda quinzena de julho.

A observação considerou as áreas com “soja tigüera” e áreas plantadas para produção de sementes sob irrigação via pivôs centrais. As plantações estão em fase de pós-floração e algumas em fase de enchimento de grãos.

O assunto é o tema do Sistema de Alerta de safra, editado pela Embrapa Soja (Londrina – PR), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em sua página na internet. As amostras coletadas foram avaliadas pelo laboratório credenciado pelo Consórcio Anti-Ferrugem, localizado na Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia - ADAB.

Os trabalhos de monitoramento no Estado da Bahia terão continuidade durante toda a entressafra e se estenderão até o plantio da safra normal. Para os pesquisadores da Embrapa Soja, a ausência de ferrugem nessa época do ano é um bom indicativo para a safra de verão, uma vez que a pressão do fungo não está sendo aumentada pela safra de inverno.

A região Oeste da Bahia tem sete municípios produtores de soja: Baianópolis, Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério. Na entressafra, o grão é cultivado sob pivô nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério.

Na safra 2004/05, a ferrugem foi constatada pela primeira vez em 25 de janeiro, em plantas em estádio reprodutivo, espalhando-se em seguida pelos sete municípios produtores de soja da região. A doença, no entanto, foi mantida sob controle por meio do trabalho de monitoramento coordenado pelos técnicos do Consórcio Anti Ferrugem. Mais informações em: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta