Brasília.
Brasil
October 19, 2004
Danielle
Gurgel
Repórter da Agência
Brasil
O
vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e
presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande
do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, disse hoje em entrevista à
Rádio Nacional de Brasília, que os presidentes das federações e
plantadores de soja vão se reunir para discutir sobre os
royalties cobrados pelas sementes de soja transgênica.
“A MP (medida provisória) não analisou essa questão. É um
assunto a ser tratado pelos que plantam e os detentores de
tecnologia”, disse.
De acordo com Speroto, a empresa Monsanto, que tem a tecnologia
das sementes geneticamente modificadas já avisou que quer no
mínimo R$ 1,25 por saca, o dobro do que foi cobrado na safra
passada.
O plantio e comercialização da soja transgênica foi autorizado
na última sexta-feira por meio de Medida Provisória. Segundo
Speroto,
“os produtores que aguardavam essa medida foram beneficiados,
porque têm de cumprir um calendário agrícola rigoroso”.
Sobre as manifestações que ocorrem em todo o mundo contrárias
aos transgênicos, Sperotto afirmou que são promovidos por
“minorias barulhentas, pagas com o dinheiro de países que não
querem que o Brasil seja competitivo”.
Federaciones quieren discutir con productores de soja
transgénica valor de ''royalties''
El
vicepresidente de la Confederación Nacional de Agricultura
(CNA), Carlos Sperotto, dijo que los presidentes de las
federaciones y plantadores de soja van a reunirse para discutir
sobre los "royalties" cobrados por las semillas de soja
transgénica.
"La MP (medida provisoria) no analizó esa cuestión. Es un tema
que será tratado por los que plantan y los que tienen esa
tecnología", dijo.
De acuerdo con Speroto, la empresa Monsato, que tiene la
tecnología de las semillas genéticamente cambiadas ya avisó que
quiere como mínimo US$ 0,43 (R$ 1,25) por saco, el doble de lo
cobrado en la cosecha anterior.
El plantío y comercialización de soja transgénica fue autorizado
el pasado viernes por medio de Medida Provisoria. Según Speroto,
"los productores que esperaban esa medida fueron beneficiados".
Respecto a las manifestaciones que ocurren en todo el mundo
contra los transgénicos, Sperotto afirmó que son promovidos por
"minorías ruidosas, que no quieren que Brasil sea competitivo".
Traductora: Alicia Rachaus |