A tecnologia que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária criou para desenvolver variedades de algodão naturalmente colorido é um dos destaques que a estatal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostra até a próxima sexta-feira, 18, na Feira da Tecnologia do Futuro, evento que ocorre dentro da programação paralela da 11ª sessão da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD XI), que acontece em São Paulo durante toda semana.

Segundo Ramiro Pinto, chefe adjunto de Comunicação e Negócios da Embrapa Algodão (Campina Grande, PB), que participa do evento na capital paulista, "essa é uma oportunidade ímpar para que instituições de pesquisa agropecuária de países em desenvolvimento, como o Brasil, demonstrem o potencial que possuem para a obtenção de soluções tecnológicas inovadoras e arranjos sócio-econômicos independentes do investimento dos países desenvolvidos".

Já o pesquisador José Américo Bordini participa da feira interessado na troca de experiências sobre o reuso de água, a partir de sua experiência à frente de um projeto em andamento na zona urbana de Campina Grande (PB), onde foi instalado o primeiro Pólo de Reúso de Águas do Nordeste. O projeto, com financiamento do Banco Mundial, é coordenado pela Embrapa Algodão, em parceria com Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Agencia Nacional de Águas (ANA).

Empregar a força do comércio para o desenvolvimento e a redução da pobreza é a principal missão da UNCTAD e seu objetivo é acelerar o desenvolvimento e o crescimento econômico, particularmente nos países mais pobres.